Eduardo Valente/SECOM

O governador Jorginho Mello prestigiou nesta quinta-feira, 1º de agosto, em Campo Grande, a solenidade de transferência da presidência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e defendeu a integração e fortalecimento das defesas civis. A secretária de Articulação Nacional e secretária do Codesul/SC, Vânia Franco, acompanhou o governador.

Antes da cerimônia de posse de Eduardo Riedel (MS), que sucederá o governador Eduardo Leite (RS) na presidência do Conselho, os governadores participaram da reunião plenária do Codesul.

“Além da posse, nossa principal missão aqui hoje foi tratar do convênio para cooperação mútua das ações de Proteção e Defesa Civil e do projeto para implementação do Centro de Operações Climáticas. Com este convênio assinado e firmado, estamos mostrando que os governos estaduais podem ser os protagonistas na ação climática do Brasil”, disse o governador Jorginho Mello.

A ideia de unir as defesas civis foi do próprio governador Jorginho Mello em uma reunião realizada em outubro do ano passado, em Brasília, na sede da Secretaria de Articulação Nacional (SAN), entre os quatro governadores.

“A equipe do Codesul mostrou agilidade e a sugestão de unir as defesas civis já saiu do papel.. É preciso implementar políticas concretas para enfrentar a emergência climática, que infelizmente veio para ficar”, lembra o governador.

“A Secretaria de Articulação (SAN) e o Codesul/SC realizaram diversas reuniões com as defesas civis estaduais para tratar dos planos de prevenção e cooperação mútua. Acompanhamos tudo de perto e nossa preocupação sempre foi somar esforços para minimizar os impactos”, lembra a secretária Vânia Franco, que está à frente da SAN e do Codesul SC. No Mato Grosso do Sul esteve acompanhada da secretária adjunta Lourdes Martini.

O governador Jorginho Mello também aproveitou a reunião plenária do Codesul para pedir apoio dos governadores na regulamentação e implementação do Fundo de Catástrofe (lei 137/2010) e todos assinaram o ofício que será encaminhado ao Governo Federal.

“É urgente a operacionalização do Fundo de Catástrofe para otimizar os recursos públicos destinados à gestão dos riscos rurais. A lei complementar foi sancionada em 2010, só que nunca foi regulamentada e isso agora é obrigação do Poder Executivo que deve definir, por exemplo, a origem dos recursos iniciais”, destacou Jorginho Mello.

A reunião plenária do Codesul ainda teve um espaço dedicado ao Projeto Visão Regional 2040, instrumento para a construção de políticas públicas de longo prazo aos estados que integram o Codesul.

Texto: Denise Lacerda